domingo, outubro 21, 2007

Lembrar Adriano Correia de Oliveira
25 anos após o seu desaparecimento
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A única luta pelo poder em que estou empenhado é a luta para que o povo português tome o poder e que nessa luta tenha um papel determinante a actividade do aparelho político organizado que é o PCP, a que pertenço.

Adriano Correia de Oliveira

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Adriano esteve desde cedo e até à morte com aqueles para quem a liberdade se concretiza em metas como a abolização da exploração pela mais-valia, a libertação da terra latinfundiária, a realização pragmática, e até constitucional, das melhores virtualidades humanas, individuais e colectivas, e como autêntica autodeterminação nacional, na economia e na cultura. (...)
Encontramos a mais íntima associação entre o amor, o companheirismo caloroso, a devoção pátria e a solidariedade com o povo explorado, a solidariedade com a mó de baixo, que é sempre a mais consequente denúncia em qualquer processo histórico.

Óscar Lopes

3 comentários:

Unknown disse...

Todos nós temos obrigaçao de lembrar e fazer que esta gente sem memória que nos rodeia, nao se esqueça destes grandes Homens que lutaram por nós e por uma vida melhor.

hasta la victoria siempre

José Antônio Cavalcanti disse...

Oi, Catarina,
Vi o seu blog por curiosidade, já que possui nome semelhante ao do meu - lutadeclasses.blogspot.com. Fiquei feliz por observar que, ainda sob condições muito duras, criadas pelo Império triunfante, os comunistas portugueses resistem e se organizam.
Quando puder me visitar será uma honra. Os povos são diferentes, mas as lutas são quase sempre as mesmas. Saudações comunistas.
Zantonc

Esquerda Comunista disse...

O Bloco de Esquerda admite in

http://www.esquerda.net/media/BE_Lx071031.pdf

o despedimento colectivo na CML que sempre jurou que não aconteceria...

Três semanas após se ter congratulado com "A importante conquista dos trabalhadores avençados da CML” segundo a qual nenhum nenhum trabalhador precário seria despedido mas, antes pelo contrário, admitido ao quadro de pessoal da CML por graça e obra da acção política do Zé e do grande acordo de coligação assinado com o PS para governarem a câmara a meias... O Bloco de Esquerda vem agora insurgir-se contra os despedimentos que efectivamente estão a decorrer!

Francisco Louçã JUROU num plenário de militantes do Bloco que não haveria despedimentos! Inclusivé foi ao cúmulo de acusar de má fé e de ignorância aqueles militantes do BE que defendiam a perspectiva de que o acordo de "restruturação financeira" da CML iria implicar ataques aos trabalhadores da autarquia e ao povo de Lisboa. Das duas uma: ou o Francisco Louçã mentiu com todos os dentes que tem mais alguns já careados ou não passa do "idiota útil" nas mãos do Costa e do PS.

Uma coisa é certa: nos últimos 2 meses o Bloco outra coisa não tem feito senão desmobilizar, confundir e iludir os trabalhadores precários da CML com promessas ocas e truques de propaganda rasteiros e agora vem "solidarizar-se" com eles...

Querem ser solidários? Rompam o acordo PS/BE!

O mesmo Bloco de Esquerda que acusou as estruturas sindicais de demagogia e de serem "correias de transmissão do PCP" vem agora, fingir-se de "virgem ofendida", exigir e protestar, contras as medidas da CML em cujo governo participa... como senão participasse nele!

Os dirigentes do Bloco de Esquerda que firmaram o acordo de coligação com o PS para governar Lisboa são cumplices morais, sócios menores, mas co-responsáveis por todos e cada um dos despedimentos de trabalhadores precários que já sucederam, estão a acontecer e que vão prosseguir.

É altura de romper o acordo, ou será que as ambições políticas de Sá Fernandes valem mais do que 1000 trabalahdores precários? Ao manterem a coligação PS/BE estão a caucionar politicamente uma vereação que ataca os trabalhadores da CML e o povo de Lisboa. Não julguem que ficarão impunes!

Rui Faustino
militante 2800 do BE
sócio 10511 do STML

trabalhador precário da CML há 7 anos e uma das possíveis vítimas da "maravilhosa" coligação PS/BE